
Eis que venho sem demora! Guarda o que tens, (...) Ap. 3. 11
JESUS – O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS 1 Tm 2. 5.
Introdução
Se alguém ler esta passagem de 1Tim.2:5 logo entende que não há outro Deus e nem outro mediador, e esta pessoa nunca irá aceitar, outro Deus e nem uma outra pessoa que não seja Jesus Cristo homem como seu mediador, agora existe pessoas que ler essa passagem e não dar o devido valor ao seu conteúdo. Interpretando ao seu bel prazer acarretando assim, comichões nos ouvidos fazendo errar àqueles que desejam trilhar um caminho perfeito diante de Deus.
Jesus Cristo é a segunda Pessoa da Trindade, o Eterno que entrou no tempo, o Infinito e Imenso que se esvaziou, o Deus que se fez homem, o Senhor do universo que se fez servo. Sendo bendito fez-se maldição, para que nós, filhos da ira, fôssemos abençoados com toda sorte de bênção. Sendo Santo fez-se pecado para que fôssemos resgatados da condenação, do poder e da presença do pecado. Jesus é o Verbo que se fez carne e vestiu pele humana para revelar-nos a graça e a glória do Pai. Jesus é o Caminho que nos conduz a Deus. É a porta de entrada do céu. É o Mediador que nos reconcilia com o Pai. Jesus é singular tanto pela natureza de sua Pessoa como pela exclusividade da sua obra.
No mundo inteiro e em todos os tempos, as religiões engendradas pelo homem, se esforçam para abrir caminhos para Deus. Buscam agradar a divindade por meio de obras, rituais e sacrifícios. É uma tentativa desesperada e inócua de abrir caminhos da terra para o céu. Nomeiam uma infinidade de mediadores entre Deus e os homens, no propósito fracassado de conseguir o favor divino. As Escrituras, porém, são categóricas em nos dizer que há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem. Só há um caminho que leva o homem a Deus e esse Caminho é Jesus. Só há uma porta de acesso ao céu e essa Porta é Jesus. Há outros caminhos que parecem ser caminhos de vida, mas no final são caminhos de morte.
Jesus Cristo é o nosso único e suficiente Mediador, e isso por algumas razões:
1. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque Ele é Deus-Homem. Jesus é Deus e Homem ao mesmo tempo. Ele é perfeitamente Deus e perfeitamente Homem. É uma só Pessoa, mas com duas naturezas distintas. Jesus não deixou de ser Deus ao tornar-se Homem. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo, desceu da glória, esvaziou-se e fez-se carne. Vestiu a nossa pele, nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Ele é a ponte que nos liga a Deus, o caminho que nos dá acesso ao Pai e a porta de entrada da bem-aventurança eterna.
2. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque é o nosso representante e fiador. Jesus veio ao mundo para ser nosso representante e fiador. Não veio apenas para estar ao nosso lado, mas em nosso lugar. Não veio apenas para falar por nós, mas para morrer por nós. Não veio apenas para nos defender, mas para nos substituir. Sua morte na cruz foi um sacrifício, um sacrifício substitutivo. Ele morreu a nossa morte. Ele pagou a nossa dívida. Ele sofreu o duro golpe da lei que deveríamos sofrer. Ele sorveu sozinho o cálice amargo da ira de Deus que nós deveríamos beber. Ele recebeu em si mesmo a merecida punição do nosso pecado. Ele cumpriu com todas as demandas da justiça divina ao morrer em nosso lugar, em nosso favor, para nos oferecer perdão e vida eterna.
3. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque ressuscitou, venceu a morte, triunfou sobre os principados e potestades e nos fez assentar com ele nas regiões celestes. A morte de Cristo na cruz não foi um sinal de fraqueza e derrota, mas de retumbante vitória. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão, quando ressuscitou dentre os mortos. A vitória de Cristo é a nossa vitória. Morremos com ele e com ele ressuscitamos. Estamos escondidos com Cristo em Deus. Estamos assentados com ele nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. Nele somos mais do que vencedores. Por meio dele temos livre acesso ao trono da graça e chegaremos ao Céu, ao Paraíso, ao Seio de Abraão, à Casa do Pai, à Cidade Santa, à Nova Jerusalém. Ele é nosso irmão mais velho e seguindo suas pegadas, entraremos pelos portais da glória trajando vestes alvas e com palmas em nossas mãos. Com ele, assentar-nos-emos em tronos e, com ele, reinaremos em seu reino de glória, para todo o sempre. Porque Cristo foi tudo para nós na terra, no tempo, na vida e na morte, ele será tudo para nós no céu, na glória e isso, por toda a eternidade. Comentário do Pastor Hernandes Dias Lopes
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O ÚNICO MEDIADOR
“Pois há um só Deus, e um mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus, que deu-se a si em resgate por todos, a ser testemunhado em tempo oportuno” [1Timóteo 2: 5, 6].
I - A NECESSIDADE DO HOMEM POR UM MEDIADOR
Antes de Adão pecar a raça humana não necessitava de um mediador. O caráter do homem refletia a aparência moral de Deus, ele vivia em submissão às ordenanças de Deus; ele obedecia à vontade de Deus. O homem andou em companhia de Deus. Um relacionamento divino-humano satisfatório foi sustentado entre Criador e criatura. Adão e Eva porém, rebelaram-se contra a autoridade de Deus; Eles recusaram obedecer suas leis. A amigável relação divina/humana foi quebrada. O homem caído andou só. Por escolha própria Adão ergueu uma barreira entre ele e Deus. Ele estrondosamente fechou a porta da amizade e trancou-se dentro. As janelas do seu coração que celestialmente tinham sido abertas agora estavam fechadas. Seu coração estava cheio com obscuridade. O seu contato vertical com Deus foi destruído. A posteridade de Adão, portanto, foi nascida com caráter diferente de Deus, oposta ao seu governo e pré-disposta a transgredir as leis de Deus.
Os pecadores estão ante Deus como criminosos sob condenação, como inimigos estranhos à amizade de Deus, e como os que não tem contato vital com Deus. Considere a imagem obscura da posição do pecador ante Deus revelado em Efésios 2: 12 “Naquele tempo vós estáveis sem Cristo, sendo estranhos a comunidade de Israel, e estranhos ao concerto da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo”. Que contraste existe entre o único Deus na sua santidade e a única raça humana em seus pecados!
Visualize uma moderna rodovia no platô de uma alta montanha que repentinamente chega a um abrupto fim na extremidade de uma profunda fenda. Pelo largo desfiladeiro o acentuado declive desse rude precipício que forma a parede oposta do cânion. Lá do alto da montanha se vê a continuação da rodovia. Para alcançar o outro lado do vale seria necessário descer uma parede vertical de rocha sólida, cortar esse caminho pela densa floresta tropical, e então escalar o íngreme do lado oposto. Esta é a imagem do imenso vão entre Deus e o homem. O homem deliberadamente se revoltou contra Deus e criou um intransponível vão entre criatura e Criador. Uma montanha íngreme figura Deus na sua santidade. O outro aclive no lado oposto da fenda representa a raça humana em seus pecados.
Deus na sua infinita santidade não pode perdoar pecadores a menos que Sua justiça seja satisfeita pelo pagamento pela pena do pecado. O homem no seu pecado não pode experimentar a vida eterna, realização própria, luz espiritual e verdadeira liberdade, se separado de uma adequada relação com Deus. Deve existir uma ponte ao longo da brecha de forma a haver uma contínua rodovia de mão dupla entre o homem e Deus. Sem esta estrutura os pecadores não podem encontrar salvação e as bênçãos de Deus não podem fluir nas vidas dos homens.
O homem através de esforço próprio nunca poderia construir uma ponte entre ele e Deus. Salvação não se originou no homem; e não é baseada na obra humana. Salvação origina-se em Deus, é planejada pela sua sabedoria, preparada pelo seu amor, e efetuada através de Seu poder. Jesus Cristo como mediador é a ponte entre Deus e os homens.
Esta ponte é uma realidade pela iniciativa divina. “Deus amou tanto o mundo que Ele deu...” Deus é quem a ergueu entre Ele e o homem.
II - CRISTO O ÚNICO MEDIADOR
Jesus é uno e único mediador entre o único Deus e a única raça humana. Ele é o único Salvador, o suficiente sacrifício, o perfeito e eterno Sumo – Sacerdote. Ele só está qualificado a servir como Mediador. Ele é o único que se requer. Ele exclui todos os outros. Nenhuma pessoa poderia jamais ocupar sua posição ou executar Sua obra de mediador. Nem anjo, nem animal, nem pecador poderia Ter servido como mediador. Jesus permanece só na sua habilidade de maneira a cumprir os requisitos necessários de um mediador entre Deus e os homens.
Existe um sentimento crescente entre os modernos pensadores os quais sugerem a criação de uma religião universal para toda a humanidade. Eles sentem que as religiões pagãs são tão válidas quanto o Cristianismo. Eles podem concordar que o Cristianismo é superior a outras religiões, mas negam que ela é o exclusivo meio de salvação .Eles insistem que todas as religiões têm alguns bons elementos. Cada religião tem algum fator no qual é superior a todas as outras. Eles sugerem que ele deveria combinar com os melhores elementos de todas as religiões de forma a criar uma fé mundial e uma igreja mundial.
A Universidade no Estado de Oregon, patrocinou por cinco dias um parlamento de Religiões Mundiais em celebração ao seu 75º aniversário. Somando-se aos oradores representando o protestantismo, catolicismo, judaismo, representantes do hinduísmo, budismo, confucionismo, taoismo, islamismo e ortodoxos orientais foram convidados.
O presidente da sociedade Muçulmana dos E.U.A, declarou: “Quer Ele seja Allah, Jeová, ou Deus – Ele é o mesmo Deus. Para chegar a Ele, os caminhos são diferentes, mas todas são veredas de verdade para os que creêm Nele”.
Dr. William Ernest Hocking, maioral do Depto de Filosofia na Universidade de Harward expressou pensamentos similares no seu livro Living Religions e The World Faith.
Dr. Wilbur M. Smith, que se opõe a essa crescente tendência em direção a uma religião eclética, cita o professor Edgar Brightman, professor de filosofia na Universidade de Boston desde 19l9: “A Igreja Cristã virá a ser reconhecida no Budismo e Hinduismo, Confucionismo e Modernismo, outros caminhos a Deus. O cristão tratará representantes de outras religiões, não como pagãos inimigos da fé”. (Smith, Wilbur Op. cit. pág. 94)
Um editorial na revista Life oferece o seguinte comentário sobre a posição do nosso Senhor de que nenhum homem pode vir ao Pai exceto através Dele: “Esta é certamente uma simples declaração, ainda que poucas palavras apresentem mais dificuldades para a mente moderna. Isso significa que uma única Igreja, ou uma única fé, seja o caminho para Deus? Tomado literalmente, ele condenaria todos os santos homens que chegaram a Deus através de outras religiões – o caminho de Tao, do Hinduismo, do Gautama, ou Mohamed. Um Deus tão paroquial que exclui estes santos estrangeiros de seu reino não soa como um Deus de misericórdia pregado por Cristo.
Como leitores da serie Life sobre Grandes Religiões são avisados que o Cristianismo não é a única estrutura de uma verdadeira vida espiritual. O estudo comparativo das altas religiões requer respeito para todas e tem direcionado os homens a encontrar em todas elas, “alguma verdade”.
Tonybee, por exemplo, crê que há variações num único tema, de forma que todos os componentes desta esfera de músicos celestiais podem ser audíveis na terra simultaneamente, e com igual claridade a um par de ouvidos humanos, o feliz ouvinte se encontraria ouvindo não uma discórdia, mas uma harmonia. (“Ways to God” Life, Abril 11, 1955, pág 48).
Os homens que estão trabalhando pela união de todas as religiões admitem o fato de que todas as religiões são diferentes e apresentam alguma variação das ordenanças. O hinduismo diz: “ A verdadeira norma é observar e fazer pelas coisas dos outros como se faz por suas próprias. “Confucionismo diz: “Alguém deveria buscar para os outros a felicidade que deseja para si”. Zoroastrianismo: “faça como você teria feito. “Islam: “Não permita que nenhum de vós trate seu irmão de forma que não o agrade” ou “Nenhum de vós é um cristão até que ame a seu irmão assim como ama a si”. Judaismo ensina: “Qualquer coisa que não desejes que teu vizinho te faça, não faça a ele”
A lei áurea cristã diz: “Todas as coisas que porventura desejais que vos faça os homens, façais vós também a eles”.
Cristianismo não é meramente uma religião entre muitas. É a religião. Jesus é o único salvador. Cristianismo é o único caminho a Deus. Todas as outras religiões são estradas sem saída. Os líderes das religiões pagãs podem Ter sido “homens santificados”, mas eles são pecadores perdidos separados de Cristo. Jesus disse, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida: ninguém vem até ao Pai, senão por mim”. [João 14: 6].
Pedro declarou, “Em nenhum outro há salvação: pois não há nenhum outro nome no céu dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos”. [Atos 4: 12].
Paulo escreveu: “Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem”. [1Timóteo 2: 5]. Jesus é o único elo redentor entre o céu e a terra – Ele é a única ponte entre o Criador e a criatura.Ele é a única porta entre Deus e o homem. Se o homem fecha essa porta, não há outra oportunidade para salvação.
Cristianismo é a religião perfeita de Deus para toda a raça humana. É o fim de todas as religiões, a qual não tem fim. É a revelação final de Deus aos homens. Todo o futuro progresso religioso será um crescimento da humanidade dentro (mas não além) do Cristianismo, ou uma mais completa percepção e aplicação do espírito e exemplo de Cristo. O reino de Deus na terra intenciona-se a abraçar todas as nações e durar para sempre. Cristianismo é a mais racional de todas as religiões, e é coerente com a mais alta cultura. Suas doutrinas e fatos são inclusive acima, mas não contra a razão, e a maior razão é elevada e purificada, a proximidade dá acesso à revelação. A religião cristã direciona a honra de grandes intelectos, assim como da mais humilde criança. Outras religiões não podem tolerar o toque da crítica, nem sobreviver a um avançado estágio de cultura intelectual. Cristianismo é a religião da humanidade Ela é católica e universal, adaptadas a toda a raça humana, enquanto que todas as outras religiões em capacidade e extensão são étnicas, limitadas a uma ou mais nações.
Cristianismo é universal não só quanto à extensão, mas também internamente, no que é oportuno a todas as classes, estados e condições do homem. Ele traz a mesma benção a todos, e requer as mesmas obrigações de todos. Ele é compatível com toda a forma de governo, com todo o tipo de sociedade, com toda a grade de cultura e com todo o largo progresso e desenvolvimento, físico, intelectual e moral. Ele nunca pode ser substituído ou recolocado. O cristianismo é pleromático. É a plenitude e harmonia de todas as verdades as quais estão espalhadas através das diferentes religiões, sem seus defeitos e erros correspondentes. Ele é a verdade central que compreende todas as outras verdades. (Schaff, Philip. Theological Propardentic, New York: Scribners, 1904, pp. 59-62).
III - O ÚNICO MEDIADOR NECESSÁRIO
Jesus é o único mediador requerido; Sua obra é completa, auto suficiente, e eternamente eficaz. Há uma só ponte que cruza o abismo entre Deus e o homem; não há necessidade por nenhum outro. Nada poderia se estender entre o crente e Deus, exceto Jesus Cristo. Quando Ele se coloca entre os dois, Ele não é uma barreira nem um bloqueio; Ele é uma janela pela qual se pode ver Deus e uma porta aberta pela qual se pode entrar em comunhão com Deus.
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Pr Manoel P. Majacundi